(E você achando que bastava acender uma vela e chamar pelo seu ‘guardião espiritual’...)
Imagine que você é mago, operador, feiticeiro, ocultista... (ou pelo menos acha que é). E então — surpresa — você percebe que alguém resolveu brincar de feitiçaria contra você. Talvez seja aquele “babalorixá da esquina”, aquela “mãe de santo de TikTok”, ou aquele “bruxo tradicional” que vive postando frase feita na internet enquanto sua própria vida financeira está mais amarrada que o destino de um NPC de jogo de videogame.
Pois bem... enquanto eles acendem suas velas de sete dias, você acende um fósforo — mas não para a vela, e sim para queimar os fios energéticos deles.
🜍️ A Verdade que Poucos Têm Coragem de Falar:
Sim. Você pode, de fato, aprisionar, subjulgar e converter em servo astral qualquer entidade que tenha sido enviada contra você. Seja ela um falangeiro, um legionário, uma larva energética, um subdaemon ou uma criação astral torta feita por um mago de YouTube.
E antes que os “sacerdotes da verdade absoluta” se retorçam nas cadeiras de palha dos seus terreiros ou nos tapetes mofados dos seus templos pseudo-esotéricos, aqui vai a revelação que incomoda:
O universo não é regido por suas crenças, seus dogmas ou seus títulos comprados em cursinhos de magia online. O universo é regido por contratos, por força, por domínio de símbolos, linguagem e engenharia psíquica.
🜏 Como Funciona o Aprisionamento Astral?
De forma brutalmente simples:
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Se está operando no seu campo, está acessível.
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Se está acessível, está vulnerável.
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Se está vulnerável, está sujeito à sua vontade, desde que você saiba o que está fazendo.
Isso não é “achar bonito”. Isso é física mágica, arquitetura astral e engenharia simbólica.
Quando um “trabalhador” — seja um Exu enviado, uma pombagira, um falangeiro de terreiro ou um daemon de aluguel — atravessa o campo de alguém, ele abre uma porta, um túnel, uma linha vibracional. Essa linha é um fio energético, um rastro, um endereço psíquico.
Se você é mago de verdade — não desses que se ofendem quando lêem isso —, então você sabe:
Fio energético é trilha. Trilha é acesso. Acesso é domínio.
🜏 O Magista, o Carcereiro e o Hacker do Astral
O que você faz então? Você puxa. Você arrasta. Você quebra os contratos temporários que ligam aquele espírito à hierarquia que o enviou.
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Quer saber o nome dele? Você força.
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Quer saber de onde veio? Você interroga.
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Quer saber se ele serve melhor vivo, preso ou morto? Você decide.
E antes que algum sacerdote inseguro, perdido no próprio eco de suas rezas decoradas, venha gritar:
“Ah, mas esse espírito tem dono, tem chefe, tem comando!”
Sim. E o cachorro do vizinho também tem dono — isso não impede que ele entre no seu quintal, e se entrar, você tem o direito de expulsar, prender ou... bem, você sabe.
🜏 A Hipocrisia do Dogma Religioso:
Curiosamente, os mesmos que dizem que você “não pode aprisionar um espírito de falange”, são os mesmos que fazem amarração, adoçamento, envio de demandas, oferendas para fechar caminho dos outros e depois ficam de mimimi espiritual quando recebem de volta o que plantaram.
Hipocrisia é pouco. O nome disso é incompetência disfarçada de humildade espiritual.
🜏 Na Prática: O Que Acontece?
Quando você executa um aprisionamento astral:
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Você cria um núcleo vibracional, uma cela psíquica, um buraco negro energético.
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Você força a entidade capturada a entrar no seu campo de contenção — seja uma caixa de espelhos, um triângulo mágico, uma ânfora ritual ou um selo desenhado no chão.
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Você rompe os fios que o conectam à legião, falange ou ao operador que o enviou.
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A partir dali, a entidade está sob sua jurisdição, seu contrato, sua soberania.
E sim... ela pode ser destruída, drenada, desintegrada ou, se você for pragmático como eu, convertida em servo pessoal.
Porque se é capaz de obedecer a outro, pode muito bem obedecer a mim. Afinal, mando mais quem paga melhor — energeticamente falando.
🜍️ Mas Isso Não é Perigoso?
Perigoso é ser ignorante.
Perigoso é acreditar que um “banho de sal grosso” te protege de uma guerra astral.
Perigoso é achar que uma oração do Google derruba uma caixa de espelhos ativada com Hécate, Abaddon e o Trono do Não-Ser.
Perigoso é ser um mago analfabeto, e isso, infelizmente, é pandemia no ocultismo moderno.
🜏 Os Caminhos da Magia para Essa Batalha:
✔️ Banir: — Se você for bonzinho, corta o fio, bane e segue a vida.
✔️ Subjugar: — Se você é eficiente, arrasta, quebra os vínculos, tranca numa cela e usa como quiser: guarda-costas, espionagem, drenagem de inimigos.
✔️ Destruir: — Se você é cirúrgico, quebra, queima, dissolve no fogo da sua própria soberania espiritual.
✔️ Devolver com Juros: — Ah… isso é uma arte. Você embala, assina, coloca lacre ritual, dobra a energia e manda de volta ao remetente. Se vier com boleto kármico, você manda protestado.
🜏 Aos Dogmáticos Que Chegam Até Aqui:
Se isso te incomoda, ótimo. Significa que minha magia funciona, meu texto funciona, e teu inconsciente está gritando porque percebeu que a tua “verdade absoluta” é uma gaiola de papel machê, molhada e rasgada.
Te desafio — sim, você mesmo — a ir além dos manuais de iniciação, além dos grimórios que você não entende, além dos “ditos de sacerdotes duvidosos” que se ofendem quando percebem que o trono deles está cimentado na ignorância alheia.
Quer questionar? Ótimo. Mas venha munido de grimórios, não de opiniões.
Venha armado de estudo, não de “achismos espirituais”.
Porque aqui, meu caro leitor, quem não é soberano, é servo.
🜏 Conclusão:
Aprisionamento astral não é ficção. É técnica, é engenharia, é magia pura aplicada.
E como todo sistema mágico eficiente, não depende da sua crença, do seu desconforto ou da sua incapacidade de entender.
No final das contas, a pergunta que fica é simples:
Você quer ser operador do cárcere… ou mais um dos que vivem nele, sem perceber?
🜍️ Zahir Almyst — Aquele Que Constrói Masmorras no Astral, Enquanto Alguns Constroem Altares de Isopor.
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